Olá ! Sejam bem vindos ao... FABULENDO! Este blog esta sobre a responsabilidade da professora PDE 2012/2013 MARIA HELENA DE FATIMA DA SILVA que tem o objetivo de despertar nos estudantes o gosto pelo ato de ler, utilizando diferentes metodologias por meios virtuais para desenvolver seu conhecimento, para criar futuros leitores e promovendo a inclusão digital dos estudantes através das atividades propostas nessa ferramenta, e está sob a orientação da Drª BEATRIZ HELENA DAL MOLIN.
sábado, 22 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
REELEITURA DE UM TEXTO LITERÁRIO
Uma reeleitura
do texto “Construção – Chico Buarque”
A
noite cai pela última vez...
“Psiu, psiu, acorda
Frederico...olhe, o dia está lindo!”. “Ah, me deixa ficar só mais um pouco”.
“Negativo já está atrasadíssimo para o trabalho”. “Está bem”.
Após vestir-me e tomar café,
saí para a construção da mansão do velhote milionário Ericxin. O dia foi árduo,
difícil até para o mais hábil dos construtores, parece sempre os mesmos
movimentos, a rotina me enfada, volto para casa de metrô, esta lotado, não
caberia mais nem uma mosca neste vagão.
Ao chegar em casa encontro minha mulher Elisa
esperando-me sentada no sofá vendo um
programa na televisão, me sento ao seu lado, estou sujo, mas Elisa não
protesta. Pergunta como foi meu dia. Ignoro e simplesmente não prossigo no
assunto, pois parece não interessar a ela. O silencio torturante toma conta do
ambiente, que de repente é quebrado por um estalo que ecoa pela casa, são as
velhas escadas de madeira que rangem noite após noite, sem mesmo serem tocadas.
Olho demoradamente para minha mulher, parece que o tempo para ela não passa,
continua linda, resolvo tomar um banho, enquanto me retiro Elisa reclama de
Gabriel e Lucas que não haviam dado sossego o dia todo, são gêmeos e adoram
detonar a casa gastando suas energias.
O sol esta se pondo e os
raios solares iluminam o velho Tristan. Após o banho resolvo ir a sala onde
geralmente encontro a “paz”, mas neste dia que não é qualquer dia, não a
encontro. Algo de inquieto se apossa de mim.
Vou ao quarto onde Elisa
repousa, beijo-a, sinto o amor quase quebrado, recordo o amor que senti no
nosso primeiro beijo e a emoção deste último, há uma antítese entre um e outro,
Elisa está serena, não acordou, assim vou ao quarto de meus filhos, olho-os,
eles dormem abraçado como se assim ninguém pudesse separá-los, aproximo-me
lentamente, beijo suas bochechas rosadas várias vezes, percorro mais alguns
instantes ao cômodos da casa, desço as velhas escadas que gemem e saio para a
rua.
Caminho pela noite a procura
de algo, não sei ao certo o que procuro e nem que caminho tomar, só quero andar
e andar ou esquecer, sem dar-me conta
estou em um bairro estranho, vislumbro um bar e entro. Sento-me. Peço uma
bebida forte, tomo como se este líquido matasse minhas tristezas e afogasse
minhas magoas. Rio ao sentir algo girar dentro de mim. Danço mesmo sabendo que
todos me olham, ao dar-me conta que o bar esta vazio, solto uma gargalhada
estridente e peço comida, a mais cara, não tinha, mas imagino algo precioso e
bom que alimente a minha alma e mate minha fome de tudo que me coroe.
O sorriso em meu rosto é
desfeito ao lembrar de meu lar, de minha esposa e de meus filhos e do imenso amor que sinto por eles,
mas uma tristeza me abate novamente, lembro que não sou bom para eles nem para
mim mesmo. Saio a esmo novamente, olhou uma ponte ao longe, abaixo dela trafega
muitos veículos. Ao dialogar com ela, a ponte, exprimo todo meu desprezo para
com aquela passagem que leva a riqueza e a pobreza, e agora parece que esse
objeto serve para uma explosão de sentimento que não mais cabe em meu peito.
Atravesso a rua com meu
passo lento como se não quisesse chegar aonde eles querem me levar, subo o
aclive, subo mais e sinto minhas pernas como chumbos, troco meus passos como
máquinas que manipulam pessoas, subo e chego, olho agora de cima, vejo tudo e
todos, até aquela lua sem brilho que chegou ao seu limite de altura e só falta
cair, assim como eu Frederico, só falta cair, a maldita frase ecoa em minha
mente.
Sinto asas, sinto-me livre
para acompanhar a lua. Pulo os segundos, voo, chego ao limite como a lua e
deixo de brilhar. Ouço novamente a voz chamar: “Psiu, psiu, acorda
Frederico”...mas não consigo alcançar meu corpo, sigo com a lua.
Estudante: Paulo
1º ano da Formação de docente
Professora tutora: Lourdes Scobar
quinta-feira, 13 de março de 2014
Carta: Por que a Música influencia em minha vida?
Cara Professora Maria Helena,
Escrevo
esta carta para contar-lhe um pouco da minha história e como a música
influencia na minha vida.
Meu
pai é músico, ele fazia dupla com alguns amigos, mas nunca deu certo.
Aí,
quando minha mãe engravidou de mim, meu pai falava que este bebê que iria
nascer seria o seu tecladista e companheiro de música. Nasci no dia 18 de
agosto de 2002.
Com
alguns dias de vida comecei a ganhar alguns brinquedos, em especial, uma
caixinha de música, que foi meu brinquedo favorito.
No
dia do meu batizado dei muito trabalho porque queria ficar agarrado em uma
caixa de som que estava no altar, se minha mãe me tirasse dali eu caia no choro.
Minha
mãe conta que demorei muito para falr, mas quando falei foi uma frase completa
e também cantei um pedacinho de uma música.
O
tempo foi passando e meu foi se dando conta que a música fazia parte da minha
vida, mesmo antes de nascer.
Eu
tinha 4 anos quando peguei pela primeira vez um teclado, mostrei que tinha
aprendido muita coisa, somente observando o colega de meu pai. Foi tudo
automático.
Como
o teclado era emprestado e meus pais não tinham condições para comprar um para
mim, eles resolveram vender a casa que nós morávamos para comprar os
instrumentos. A partir dali não parei mais, hoje sou o tecladista do meu pai, o
companheiro que ele sonhava mesmo antes de eu nascer.
Nós
cantamos juntos a 6 anos, e para mim é a maior alegria de poder levar alegria,
felicidade, paz, amor nos corações das pessoas através da harmonia da música.
A
música que eu mais gosto é essa:
“Pai ( Banda Danúbio Azul)
Hoje
quando eu acordei, de joelhos fiquei e fiz minha oração.
Eu
também falei com o pai coisa tão especiais que vem do coração.
Agradeci
o dom que eles nos deu somos os filhos teus que nasceram pra cantar.
Obrigado
por nos dar tantos amigos, E poder cantar contigo pra nossa história continuar.
Pai,
muito obrigado. Nossa família é mais forte ao seu lado...”
Por
enquanto é isso que tenho para falar de minha história com a música.
Daniel dos Santos Ortiz Barbosa.
11 anos, 6º ano A
Cara Professora,
A música para mim é
muito importante porque ela expressa tristeza, alegria, vitória, desabafo, e
historias de nossas terras e de nossa família.
Sempre que minha família se reúne para comemorar algo,
é, comum meus tios, avós cantarem música
raízes, contos religiosos e sertanejas ao som de violão e todos cantam juntos.
Em fim a musica é
importante para todos como cultura, como expressão de alegria ao ganhar um jogo
de futebol ou em um aniversário, em casamentos e também em cultos religiosos
como louvor. Como diz o ditado “Quem canta seus males espanta”.
Abraços
Estudante:
Carina T. Paz 6º A
Língua
Portuguesa
Professora:Maria
Helena de Fatima da Silva
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